Vinil Ecologicamente Correto Pode Causar Aumento de Preços

Texto publicado nas páginas de Facebook e Instagram da Rádio Green FM e da Green Play em agosto de 2022.

Um pioneiro de discos de vinil ecologicamente corretos diz que suas novas máquinas de prensagem são menos perigosas para o planeta do que as tradicionais – mas provavelmente levarão a um aumento de preço.

O ressurgimento do vinil nos últimos anos seguiu o fechamento de muitas fábricas de prensagem herdadas devido à falta de negócios. Isso significa longas filas para quem quer que sua música esteja disponível no formato.

O método tradicional usa cloreto de polivinila, que a rede BBC diz ter sido identificado em um novo relatório como “o mais prejudicial ao meio ambiente dos plásticos”. A versão atualizada desta tecnologia é construída em polietileno tereftalato, um material menos nocivo e facilmente reciclável.

“Esta máquina pode produzir quase 40% mais capacidade do que as plantas tradicionais”, disse o proprietário da Green Vinyl Records, Harm Theunisse, de sua fábrica na Holanda, chamando o desenvolvimento de um “novo padrão” e acrescentando que usa apenas 10% da energia necessária. por sistemas mais antigos.

Mas permanecem questões sobre a qualidade dos novos discos: o PVC permaneceu em uso apesar de seus perigos por causa de sua durabilidade, mas também por sua capacidade de reproduzir música em alto padrão.

"Recebi ligações dizendo: 'Ei, você pode prensar discos do plástico do oceano?'", disse Ton Vermeulen, proprietário da fábrica da indústria fonográfica da Holanda e um dos primeiros colaboradores do projeto de Theunisse. “Podemos tentar e pode parecer um disco – mas se precisar soar como um disco normal, é aí que temos um problema. Quando você deseja manter a qualidade do produto como está agora, isso é impossível.”

A especialista em sustentabilidade Sharon George diz que a tecnologia da Theunisse é um “passo na direção certa”, argumentando que os consumidores devem considerar as questões ambientais ao comprar música. “Precisamos parar de pensar no custo e pensar no custo para o planeta e para a nossa saúde”.

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