Painéis Solares de Algas Biodegradáveis Cultivam Energia Verde
Texto publicado nas páginas de Facebook e Instagram da Rádio Green FM e da Green Play em agosto de 2022.
O que pode gerar energia limpa, biomassa para fertilizantes, converter CO2 em oxigênio e ser usado no espaço? Algas.
Perseguindo o potencial deste incrível organismo está o jovem Adán Ramirez Sánchez – biotécnico mexicano de 23 anos e vencedor do prêmio Latin American Innovators Under 35 do MIT 2019 – que fez painéis solares movidos a algas em vez de minerais extraídos da terra.
Seus biopainéis solares inteligentes, feitos em sua empresa GreenFluidics, são uma parte de microalgas, uma parte de nanotecnologia, e absorvem CO2 antes de convertê-lo em eletricidade e oxigênio, potencialmente resolvendo dois dos maiores problemas do nosso tempo.
Se você prestou atenção na aula de biologia, pode notar uma semelhança entre isso e a estratégia evolutiva da fotossíntese, o método pelo qual as plantas geram energia a partir do CO2 e da luz solar.
A invenção fica cada vez melhor, no entanto, já que os painéis são totalmente biodegradáveis – já que são feitos de algas e material marinho abundante – e produzem biomassa durante o funcionamento, que pode ser coletada e usada como fertilizante.
Medindo um metro de largura, os painéis triangulares verdes são peculiares e avant-garde, e podem dar um toque único ao escritório enquanto purificam o ar interno.
Ramirez define a GreenFluidics como a primeira empresa de tecnologia do México a produzir biotecnologia para exploração do espaço sideral, dizendo ao receber seu prêmio do MIT que “estamos procurando conectar o espaço sideral com o planeta Terra através da tecnologia que desenvolvemos”.
Ele espera que eles possam ser levados a bordo de naves espaciais ou dentro de colônias, pois podem simplesmente ser colocados em uma janela e gerar eletricidade e oxigênio para os astronautas usando o sol. A biomassa produzida pode ser usada para fertilizar culturas espaciais – outra biotecnologia que está sendo desenvolvida pela NASA e pela ESA.
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